Vôlei São Caetano

Perfil - Ana Cristina, 14 anos, 1,92 m e 1º ano de federada: mais um talento para o vôlei do Brasil

Jovem jogadora do São Cristóvão/São Caetano, filha da ex-jogadora Ciça, ponta e oposta como a mãe, voltou da Colômbia com medalha de bronze do Sul-Americano Sub-18

14.08.2018  |  115 visualizações

São Caetano do Sul - Ana Cristina Menezes Oliveira de Souza tem apenas 14 anos e 1,92 m, biótipo herdado da mãe Ciça, ex-jogadora de vôlei, e do pai Alex Souza, ex-jogador de basquete. É alta e talentosa, o que já proporcionou convocações para a seleção paulista sub-16 e seleção brasileira sub-18. Ana Cristina está feliz com o desenvolvimento que vem conseguindo em São Caetano, tendo como espelho as atletas do São Cristóvão Saúde. E com a oportunidade de aprimorar sua formação técnica no vôlei feminino e de ter projeção.

Ana Cristina nasceu no dia 7/4/2004, no Rio. Como o vôlei entrou na sua vida? "Antes de eu nascer", responde. "Desde bem pequenininha", completa. "Minha mãe jogava vôlei, eu fui gostando e cresci jogando vôlei." Ana Cristina é filha da ponta e oposta Ciça. Também joga como ponta e oposta, exatamente como a mãe, e começou a treinar com 10 anos, em São Caetano. Em seu primeiro ano como federada, 2018, mereceu convocação para a seleção paulista sub-16, em março, e voltou do Sul-Americano Sub-18, realizado em Valle do Par, na Colômbia, em julho, com a medalha de bronze.

"Foram vários jogos e a gente se deu muito bem - perdemos para o Peru, na semifinal, um time mais experiente do que o nosso, que estava fazendo amistosos há mais tempo. A disputa do terceiro lugar foi contra a Colômbia e vencemos por 3 a 0. A Argentina foi campeã, o Peru ficou com a prata e nós com o bronze", conta. Aprovou a experiência. "Foi muito bom - eu joguei muito lá. Algumas tinham 15 e outras 16, só eu tinha 14 anos. Fui titular. Eu sempre joguei com as mais velhas, estou acostumada. Eu cresci brincando e vendo as mais velhas jogarem", diz a caçula na campanha do Brasil sub-18 na Colômbia.

Seu ídolo no vôlei é a mãe Ciça. "Me espelho nela. Minha mãe fica feliz e sempre me dá dica de como jogar. Eu gosto muito quando ela fala comigo. Ela me entende." Também cita Sheilla, Fernanda Garay e Tandara, quando questionada sobre as jogadoras que gosta de ver atuar. "Eu não me imagino fazendo outra coisa na vida sem ser jogar vôlei", afirma. Diz que treina com prazer, gosta de jogar, não se importa em abrir mão de outras atividades de meninas de sua idade para jogar vôlei.

Estuda no 9º ano da Escola Municipal de Ensino Fundamental Rosalvito Cobra, mora na divisa de São Caetano com Santo André e tem o apoio dos pais. "Sempre que não estão trabalhando eles vêm me assistir. Meu pai também viu muito a minha mãe jogar e também me dá várias dicas."  

Disse que o São Cristóvão Saúde e as categorias de base são sua referência no esporte. "Quando entrei aqui não sabia jogar muito bem e foi aqui que eu evolui até chegar a seleção brasileira com tão pouca idade e creio que vou evoluir muito ainda." Ana Cristina trabalha com a técnica Ieda Bendzius, do sub-15.

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Ana Cristina
(Divulgação/Contrapé)

Ana Cristina
(Divulgação/Contrapé)

Ana Cristina
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