São Caetano do Sul - A ponta Mari Blum está de volta a São Caetano pra ser a jogadora mais experiente do jovem elenco da equipe na Superliga Feminina de Vôlei 2023-2024, que começa no dia 4 de novembro. A ponta traz ao grupo a tranquilidade e a experiência de quem jogou 12 anos no exterior - Estados Unidos, Porto Rico, Alemanha e Suíça -, em campeonatos máster e universitário, na Superliga, nas Superliga B e C e no Paulista. Mari Blum tem uma incrível capacidade de adaptação que usa em favor dos times para os quais atua. E já atuou várias temporadas por São Caetano, inclusive na base.
"Eu já estava feliz por ficar no Brasil, mas eu tinha interesse em jogar de novo em São Caetano, pela oportunidade de atuar com o William - vai ser uma honra -, disputar a Superliga principal e estar perto de casa e do meu filho (Lucas tem 9 anos). E também por causa das meninas", disse Mari Blum. A ponta chegou a ser anunciada no elenco do Campinas Vôlei para a Superliga C, mas como o time desistiu da competição e liberou as jogadoras está de volta a São Caetano.
Mari Blum, de 1,78 m e 68 kg, nasceu em 23/11/1983, em São Bernardo do Campo, onde começou no vôlei aos 7 anos, com a irmã dois anos mais velha num time da Glasurit, perto de sua casa, no Parque Terra Nova, Bairro Demarchi. "Eu era aquela menininha chata que ficava pegando a bola. Eu era insistente e comecei a jogar." Ainda jogou no clube da Volks até fazer um teste em São Caetano, onde aprofundou o aprendizado e começou a aperfeiçoar sua técnica na escolinha, no pré-mirim e no mirim.
Ficou um ano longe das quadras, afastada pelo pai para que se dedicasse mais aos estudos quando jogava em Osasco. Voltou, em seguida, para São Bernardo e Santo André, antes de ir para o Júnior College, na cidade de Hudson, no Kansas, Estados Unidos, em 2004. "Depois que joguei dois anos do Júnior College me transferi para a Universidade de Oklahoma, da Divisão 1. Aí já era um torneio bem forte, como a Superliga, com grandes jogadoras, como a medalhista olímpica Destinee Hooker, com transmissão da ESPN e viagens de avião."
Fez Educação em Espanhol, o que a habilita a dar aula de espanhol e português nos EUA e de inglês e espanhol no Brasil. Depois de formada, e até antes, nos intervalos dos campeonatos, jogou por curtos períodos em Porto Rico, Alemanha e Suíça. Ficou 12 anos fora do Brasil. Jogou a Superliga C, por Taubaté, em 2018, e retornou a São Caetano para jogar a Superliga na temporada de 2020/2021. Em 2022 foi para o AOF Porfyras, da Grécia, e está de volta. "Estou bem feliz com essa decisão, empolgada. Sempre tive vontade de trabalhar com o William."
A equipe tem como parceiros a Prefeitura Municipal de São Caetano do Sul e a Apetece.
A Apetece é a fornecedora oficial de alimentação
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A equipe, que disputou todas as edições da competição nacional desde a primeira, este ano disputará a série de acesso; o primeiro jogo será em casa, dia 4 de dezembro, às 19:30, contra Londrina vôlei; garante o seu ingresso na Bilheteria Express
A empresa, que tem 45 anos na cidade, está ao lado do time que veste a camisa de São Caetano; próximo jogo pelo Paulista será nesta sexta-feira, às 19:30, contra o Barueri, no ginásio do Lauro Gomes com ingresso solidário: doação de 1 kg de alimento não perecível
Num jogo de grande equilíbrio desde o segundo set a equipe de William Carvalho, jogando em casa, levou a decisão para o tie-break e ganhou a primeira no Campeonato Estadual de São Paulo no vôlei feminino; a equipe ainda enfrenta o Barueri Volleyball Clube e o Renasce Sorocaba
As duas equipes vão jogar no Grupo F, Divisão Prata, do Campeonato Estadual de São Paulo. O Sub-15 tem jogos a partir desta sexta-feira ( 23/8), contra o Vôlei Valinhos, no Rosalvito Cobra; e o Sub-17 estreia sábado (24/8), fora de casa, contra São José dos Campos